quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Seminário On Line


Como utilizar e mediar tecnologias sejam elas digitais ou eletrônicas, na sala de aula? Qual é a importância da mediação pedagógica nesse contexto?


O papel da escola em todos os níveis é de educar seus alunos, transmitindo conhecimentos organizados e sistematizados de acordo com diversas áreas, desde a alfabetização até as disciplinas, se estendendo até aos conhecimentos para uma formação profissional nos cursos de graduação. Além disso, a escola é responsável em transmitir valores e padrões de comportamentos sociais próprios da sociedade em que se vive.

Neste contexto vale ressaltar a importância de se preocupar com as tecnologias, que colaboram para um ensino e uma aprendizagem mais eficiente e eficaz.

O uso das tecnologias proporciona aos alunos e professores conhecer e pesquisar produções no mundo todo, em diversas áreas. Além de desenvolver no educando a auto-aprendizagem, a capacidade de criar novas formas de construção dos conhecimentos e o desenvolvimento de uma visão mais critica diante de tudo que se vivencia, por meio do computador.

No processo de aprendizagem, a tecnologia vem não somente como um meio qualquer para substituir as tradicionais aulas, mas as técnicas devem ser escolhidas e analisadas de acordo com que se pretende que os alunos aprendam, elas devem ser adequadas conforme os objetivos propostos. As técnicas devem fazer com que fortaleça o papel do aprendiz e do mediador, com isso torna-se importante que se trabalhe com técnicas que incentivem a participação entre eles.

Através da utilização das tecnologias torna-se possível explorar com mais facilidade o uso das imagens, sons e movimentos simultâneos, em alta velocidade para atender as demandas e com os acontecimentos em tempos reais.

Mais é importante se atentar que não se pode pensar no uso de uma tecnologia sozinha ou isolada, ela precisa ser feita em total unidade com outras atividades.

Para que o resultado deste processo de aprendizagem seja positivo, torna-se necessário que as estratégias funcionem como mediadoras de aprendizagem.

O professor que se propõem a ser este mediador desenvolverá algumas características como:

  • Estará mais voltado para a aprendizagem do aluno, assumindo que o aprendiz é o centro desse processo e em função dele e de seu desenvolvimento é que é preciso definir e planejar ações;
  • Professor e aluno constituem-se como célula básica do desenvolvimento da aprendizagem, por meio de uma ação conjunta, ou de ações conjuntas em direção á aprendizagem;
  • Co-responsabilidade e parceria são atitudes básicas incluindo o planejamento das atividades;
  • Considerações do aluno como um adulto, quando se encontra no ensino superior, criando um clima de respeito mútuo;
  • Domínio profundo de sua área de conhecimentos, demonstrando competência atualizada quanto as informações e aos assuntos afetos a essa área;
  • Criatividade, como uma atitude alerta para buscar, como o aluno, soluções para situações novas e inesperadas, e ter presente que cada aluno é um aluno, diferente do outro;
  • Disponibilidade para o diálogo. Com as novas tecnologias o diálogo se torna essencial;
  • Subjetividade e individualidade;
  • Comunicação e expressão em função da aprendizagem.



Referência Bibliográfica:


MASETTO, M. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia.
In: MORAN, J.M. et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7. ed. Campinas: Papiru

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dia 03/12/2009 - Trabalho FInal



Fernanda Araújo
Olgária
Luciene
Núbia Frois
Nathália Domingos
Gabriela Marra
Clarissa Gontijo
Débora Caroba
Camila Ferreira








Projeto de Informática:
Site de Pesquisa Google Maps, como forma de interagir e obter a compreensão dos alunos com o Espaço Geográfico da sua comunidade.













UEMG/FAE/CBH/PEDAGOGIA
Belo Horizonte, Dezembro de 2009


Fernanda Araújo
Olgária
Luciene
Núbia Frois
Nathália Domingos
Gabriela Marra
Clarissa Gontijo
Débora Caroba
Camila Ferreira








Projeto de Informática:
Site de Pesquisa Google Maps, como forma de interagir e obter a compreensão dos alunos com o Espaço Geográfico da sua comunidade.




Trabalho apresentado à Professora Sirléia na disciplina Tecnologia da Informação, no núcleo formativo V, turma A.








UEMG/FAE/CBH/PEDAGOGIA
Belo Horizonte, Dezembro de 2009







Sumário


Introdução........................................................................................................................ 3


Tema............................................................................................................................... 4


Disciplina.........................................................................................................................4


Série.................................................................................................................................4


Justificativa......................................................................................................................4


Objetivos...........................................................................................................................5


Fases do trabalho..............................................................................................................5


Avaliação...........................................................................................................................7


Número de aulas...............................................................................................................7


Considerações Finais.........................................................................................................7


Referências........................................................................................................................8


Introdução

É preciso integrar uma nova forma de pensar, impulsionada pela realidade do espaço cibernético, que contribua para o desenvolvimento do aluno. Como despertar o interesse desse aluno que está diante de novos textos, novas leituras, novas escritas? Como trabalhar com esse aluno em sala de aula, sem um ensino globalizante, sem se utilizar de suas experiências sócio-culturais?

Pensando nesses aspectos, é que se torna necessário inserir no processo de apresentação e construção de projetos, a utilização de recursos que já fazem parte da vivência dos nossos alunos. E mais que isso, com um fazer educativo interdisciplinar, não fragmentado por compartimentos das disciplinas, mas que integra várias possibilidades de discussão e análises.

Explorar bem o imenso potencial das novas tecnologias, nas situações de ensino-aprendizagem, irá estimular o aluno a desenvolver habilidades intelectuais; busca de novas informações sobre um assunto, e de um maior número de relações entre as informações; como também possibilita a interação maior entre professor-aluno.

É dessa forma que o ensino, a apresentação de um projeto na escola, irá se tornar significativo, pois vai permitir uma troca de experiências, não isoladas. E o professor continua sendo um personagem principal como mantenedor de uma relação dialógica com os alunos e entre os alunos. Para exercer essa função ele precisa conhecer a nova linguagem, pois ela age como sistema mediador entre as pessoas, acompanhar os resultados e mediá-los na construção do conhecimento feito pelos alunos.


Tema

Este projeto apresenta o site de Pesquisa Google Maps, tendo como interesse obter a compreensão dos alunos sobre o Espaço Geográfico da sua comunidade.

Disciplina

Geografia e História.

Série

O público alvo abrange alunos matriculados no 1º e 2º ciclo da Educação Básica.

Justificativa

Os alunos poderão ter uma visão dinâmica do próprio bairro com as ferramentas e os recursos tecnológicos que o computador oferece. A relação existente entre o aluno e o computador se torna fundamental para alcançarmos tal objetivo. Com a nova tarefa o aprendiz tem a oportunidade de participar da construção do seu próprio conhecimento.

Com o programa Google Maps (disponibilizado na internet), e o Google Earth (disponibilizado em arquivo) os alunos poderão visualizar de uma maneira geral e especifica o lugar onde vivem, as ruas que fazem parte do seu bairro, pontos de referência, entre outros. Ambos os programas nos permitem visualizar os espaços existentes com bastante precisão e nitidez. Utilizando tais ferramentas temos o interesse de despertar nos educandos o hábito e o prazer da pesquisa.

As ferramentas escolhidas para o projeto permitem que os alunos descubram o local onde vivem e as diferenças entre o real e o virtual, podendo aplicar tais descobertas em suas disciplinas escolares, mais especificamente em Geografia e História.


Objetivos

Tendo em vista que conhecer o espaço no qual se está inserido é um fator determinante para compreender e planejar estratégias, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver nos alunos uma visão mais dinâmica de sua própria comunidade, mostrando através da tecnologia como cada região vem se modificando histórica e tecnologicamente, ressaltando características que muitas vezes não são percebidas no nosso dia-a- dia.

Para favorecer seu processo de ensino aprendizagem e criar novas situações de aprendizagem, o computador se torna um importante instrumento pedagógico, juntamente com os serviços de pesquisas gratuitos “Google maps” e “Google earth”.

O objetivo central deste trabalho é transmitir de forma descontraída os conteúdos propostos nos livros didáticos de Geografia e História, fazendo sempre uma relação entre a teoria e a prática. Criando assim possibilidades para que o aluno construa seu próprio conhecimento.


Fases do Trabalho

O projeto será feito em etapas na qual o primeiro passo consiste em socializar o tema e as ferramentas escolhidas para o trabalho. A socialização será feita em sala de aula através de uma roda na qual os alunos terão a oportunidade de contar sobre o seu bairro, falar sobre o que conhecem, qual o trajeto é feito de casa até a escola, etc.

Após tal socialização, onde a professora tomará conhecimento de quais são os interesses dos alunos dentro daquele tema escolhido, será proposto o reconhecimento do bairro. Durante isso os alunos sairão da escola e farão uma breve caminhada pelo bairro, observando as ruas, os supermercados, as padarias, as farmácias e tudo aquilo que está em volta.

Durante este passeio é interessante que a professora passe informações sobre cada trecho observado, falar sobre mudanças que ocorreram naquele local, de como eram as ruas, se já existiram lojas por ali etc.

De volta à sala de aula, será solicitado aos alunos um esboço sobre o que viram, esboçar o trajeto ou de casa até a escola, ou da escola para um local no bairro que mais agradou a cada um. Este esboço, mais tarde, será refeito no paint do Windows. Durante a sua elaboração a professora poderá projetar para os alunos fotos do bairro, sejam elas antigas ou novas. Fotos que auxiliem na ilustração das histórias contadas aos alunos durante ao passeio. É interessante que a professora também faça o trabalho para dar mais incentivo aos alunos.

O próximo passo é levar os alunos ao laboratório de informática e apresentar para eles o Google maps. A professora deve mostrar de forma simples como usar as ferramentas que serão necessárias para o trabalho, em geral uma aula tende a ser suficiente. Conhecido o programa a professora orientará os alunos a digitar o seu endereço e o da escola e ver o caminho feito pelo Google maps, e compará-lo com o caminho feito com eles, questionando qual eles consideram melhor ou pior e por que.

Os alunos podem comparar o esboço feito por eles e o mapa no computador, vendo por onde passa cada caminho (se diferentes) o que eles desenharam de igual e o que eles, ou o programa, esqueceram. Terminada a atividade sobre o caminho de casa os alunos podem digitar outros endereços e ver o caminho de casa, ou da escola, para qualquer parte da cidade.

Futuramente, quando for realizada uma atividade de campo na escola, pode-se aplicar este recurso para que os alunos vejam o caminho que será feito da escola até o local da atividade de campo.

Finalizadas as discussões sobre o bairro no Google maps, é hora de registrar a atividade. Utilizando o Paint do Windows, programa utilizado para fazer desenho, ou outro similar, os alunos farão um novo desenho sobre o bairro, um novo mapa do bairro, utilizando as novas informações descobertas no Google maps. Os alunos podem, ainda, escrever um pequeno texto sobre o que eles acharam da atividade, o que eles aprenderam, o que acharam mais interessante, etc. Este texto pode ser escrito a mão, ou no editor de texto do Windows (Microsoft Word, Word pad, BR Office, etc.).



Avaliação

A avaliação será progressiva, no decorrer do trabalho, na medida em que for identificado o grau de desempenho e interesse dos alunos. Será avaliada a participação do aluno durante toda a realização do projeto.

Com a proposta de discutir questões com os alunos sobre a história do bairro, seu trajeto no bairro, da casa até a escola, promovendo com esses diálogos um processo dinâmico de aprendizagem, com as trocas de experiências de cada aluno. Sendo essa uma forma significativa de avaliar o conteúdo estudado.

Como finalização do trabalho, é sugerida uma produção textual, aonde os alunos expõem, com suas palavras, suas impressões sobre as atividades realizadas. Essa produção pode ser avaliada com notas de acordo com a distribuição de pontos da etapa. O desenho, mapa, final que será feito pelos alunos também pode ser avaliado da mesma forma.


Número de aulas

O presente projeto terá duração de um trimestre, o número de aulas para realização do mesmo acontecerá duas vezes por semana, a fim de dar uma seqüência para o que esta sendo observado e estudado.


Considerações Finais

Esperamos que esse projeto venha a ajudar as crianças a entenderem melhor o seu espaço, e que elas interajam mais com outros tipos de ferramentas além do papel e do lápis, despertando o interesse delas para formas de adquirir conhecimentos.



Referência Bibliográficas

CALVACANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de conhecimento. Campinas, SP. 1998.

COSCARELLI, Carla Viana. O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem. Revista Presença Pedagógica. 1998

COSCARELLI, Carla Viana. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte, 2003

www.google.com

Dia 24/09/2009


Impacto dos TIC's sobre o os Deficientes visuais - Antônio Borges

O estudo deste conteúdo foi muito interessante !!!
Conhecemos o Projeto Dosvox e seu software.
Percebemos o quanto este projeto pode beneficiar os deficientes visuais que encontram poucos recursos.
Segue abaixo o link com mais informações sobre o projeto.

http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/



http://74.125.155.132/scholar?q=cache:TtCQOTUQ2GgJ:scholar.google.com/+Tecnologia+da+informa%C3%A7%C3%A3o+sobre+os+deficiente+visuais&hl=pt-BR


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dia 24/09/2009



Como a informática pode ser usada na Geografia ?



Apresentamos no dia 24 de setembro “Como a informática pode ser usada na Geografia”.

Tivemos como referência bibliográfica o texto da Coscarelli, “O uso da informática como instrumento de ensino e aprendizagem”, que aborda a importância de se utilizar a multimídia nas apresentações, como ela prende a atenção das pessoas e faz com que elas absorvam mais o conhecimento. Mas é importante também se atentar para que nada seja feito em excesso.

O texto também demonstra os pontos positivos e negativos quando se utiliza deste recurso.

Na Geografia verificamos o quanto o uso da multimídia é importante. Os alunos podem verificar seu contexto e conhecer outros bastantes diferentes. O uso da informática cria no sujeito uma atitude construtivista.

Para demonstrar na prática o que foi abordado durante a apresentação, mostramos para a turma o “Google Maps” (link abaixo), aonde pode ser localizado algum lugar, como chegar em algum lugar, pontos turísticos da região, como diversas outras coisas.

Está demonstração foi importante para se ter uma base dos diversos recursos que pode ser trabalhado a geografia.

http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl



Dia 10/09/2009


Ambientes de aprendizagem: reengenharia da sala de aula

As tecnologias de informação vêm criando novas formas de convivência, novas formas de leitura e escrita e de interação no meio cibernético.

Uma das preocupações para os educadores e de como integrar essa nova realidade cibernética no desenvolvimento e saberes do aluno.

Com está realidade, torna-se necessário que as ações educativas têm de ser redirecionadas, sendo uma educação comprometida com o desenvolvimento e a construção de conhecimentos.

Torna-se também necessário a utilização das tecnologias da informação e da comunicação no processo educativo, isso possibilita o aumento a variedade e a diversidade dentro da sala de aula.

Dia 10/09/2009


“A Informática na Educação de que estamos tratando enfatiza o fato de o professor da disciplina

curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar

adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a

informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições

de o aluno construir seu conhecimento”.




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dia 20/08/2009

Tecnologia ou Metodologia?



O vídeo Tecnologia ou metodologia demonstra como muitas escolas se comportam diante da tecnologia.

“De que serve a tecnologia se o método se mantém?”.

Posso perceber isso nitidamente em nosso estágios de observações, como a tecnologia está inserida nas escolas, mais não sendo utilizadas de forma correta.

Muitos professores não sabem como lidar com este recurso, sendo que muitas das vezes os resultados não são positivos.

O vídeo é bastante interesse por que mostra de forma bem clara um dos problemas que várias escolas enfrentam.